quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cadeira Vazia

Há no meu peito uma cadeira, talvez uma cadeira que se transforme em cama, daquelas bem largas. Essa cadeira permanece vazia, talvez assim sempre tivera, é necessária ocupa-la de alguma forma, com alguma forma. A sua forma. Você que eu ainda não conheço, que eu ainda não tenho certeza se já encontrei. Posso ter caminhado ou corrido a sua lateral sem ao menos olhar a sua forma. Devo de alguma foma em algum lugar do mundo parado ao seu lado esperando o sinal fechar pros carros e ônibus e aberto pra eu continuar a vida. Vem continuar a vida comigo, mesmo eu nem sabendo se você é ele ou senhora ou ainda uma dama da corte inglesa, quero enfeitar a beleza que tem a sua própria forma. A minha cadeira lhe espera.

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