terça-feira, 23 de abril de 2013

Você no meu eu.

Meu coração pede abrigo no teu, o teu peito me abriga, me acalenta, me emociona, me protege, me guarda, longe de toda a negatividade do planeta azul, a sua luz ilumina o meu abrigo, onde abriga-te com fervor e paixão, você é o dono do lugar, sem pagar moradia, outro morador não se tem e não terá, é lugar único, é abrigo próprio, pedaço do meu peito chama-se você, dono do meu eu.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Viagem ao pé da Lua.


Te coloco no meu trem para estrelas e você verá que tudo que peço é só pra bem querer do nosso amor.
No alto do mais alto pico do céu, vou olhar pras mesquinharias do solo infértil de amor e verei que trouxe no meu trem, com paredes forradas, o bem mais querido que essa terra já conheceu.

Eu trouxe você no meu trem de um bilhão de estrelas escandecentes, meu nego.

Tão louco quanto Rita.


Voltando ao irreconhecível mundo interior, baixo, calão menor, estranho, de felicidade extrema. Desci da carreira que transporta as pessoas da selva de pedra até o aconchego e me deparo com um poster velho da Rita, pensei Lee, logo, olhei, re-olhei o livro que ainda tentará ler na baixa luz da rua, e tinha escrito uma observação sobre a Lee, pensei Rita aparecendo em todos os dez lugares do mundo, logo se deus quiser, por menor que seja, um dia eu quero ser índio e vou bailar contigo, e tomar banho de sol, voltando as raízes é sempre bom estar em lugares seguros, apesar de ter receios de segurança, por achar que sempre estou em insegurança, mental analmente falando.

Analmente falando, soa pornográfico, palavras ditas por uma freira de vinte e poucos anos que tinha como nome: Rasgadeira, e adorava mandar as pessoas ir procurar um cú, oralmente falando, para chupar, metaforicamente fazendo.

Assino, câmbio.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Papéis trocados.

Era um refúgio e acabei virando o refugiado.

Carta ao Enamorado.

Carta escrita origináriamente ás dezoito horas e trinta e dois minutos do dia primeiro de abril de dois mil e treze, embaixo de uma bela árvore com flores saindo aos galhos, flores cor de vermelho tendo como única vitima e testemunha a lua brilhando. 



Boa tarde, meu caro enamorado:


''Moço do coração acalentador, hoje eu senti uma saudades daquelas que já tentei lhe explicar e nunca consegui, lembra? Aquela que esmaga o meu peito, que amassa como massinha de brincar de criança. Doeu, mas procurei afazeres, afinal tinha sentido o seu bom cheiro dias seguidos e não enjoei, apesar só fiquei com mais vontade de afagar o seu corpo e colar o meu peito no seu. Resolvi escrever essa pequena carta, sentado debaixo dessa árvore frondosa que tem cheiro de flor de campo e que me leva tão longe, tão longe que me perco sempre na volta, coloquei aquela bendita música que me lembra o seu mais lindo sorriso e escrevi, como se o mundo fosse acabar ontem eu escrevi pra você. Me acontece que eu quando não te vejo, quando o sol se esconde, eu passo a procurar você nos olhos alheios, e todos parecem tão mortos e cansados e o seu olhar é tão vivo e alegre, acalentador e acalentado, tão cansado ao final da tarde e ao mesmo tempo tão brilhoso. Até, menino do peito calmo. Espero ver seus brilhos de sorrisos e olhos quando o sol for deitar amanhã, voilá.
Um beijo caliente, mon amour.''