segunda-feira, 1 de abril de 2013

Carta ao Enamorado.

Carta escrita origináriamente ás dezoito horas e trinta e dois minutos do dia primeiro de abril de dois mil e treze, embaixo de uma bela árvore com flores saindo aos galhos, flores cor de vermelho tendo como única vitima e testemunha a lua brilhando. 



Boa tarde, meu caro enamorado:


''Moço do coração acalentador, hoje eu senti uma saudades daquelas que já tentei lhe explicar e nunca consegui, lembra? Aquela que esmaga o meu peito, que amassa como massinha de brincar de criança. Doeu, mas procurei afazeres, afinal tinha sentido o seu bom cheiro dias seguidos e não enjoei, apesar só fiquei com mais vontade de afagar o seu corpo e colar o meu peito no seu. Resolvi escrever essa pequena carta, sentado debaixo dessa árvore frondosa que tem cheiro de flor de campo e que me leva tão longe, tão longe que me perco sempre na volta, coloquei aquela bendita música que me lembra o seu mais lindo sorriso e escrevi, como se o mundo fosse acabar ontem eu escrevi pra você. Me acontece que eu quando não te vejo, quando o sol se esconde, eu passo a procurar você nos olhos alheios, e todos parecem tão mortos e cansados e o seu olhar é tão vivo e alegre, acalentador e acalentado, tão cansado ao final da tarde e ao mesmo tempo tão brilhoso. Até, menino do peito calmo. Espero ver seus brilhos de sorrisos e olhos quando o sol for deitar amanhã, voilá.
Um beijo caliente, mon amour.''

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