domingo, 5 de fevereiro de 2012

Desabafo de militante.




E se eu continuo a lutar incansavelmente - mesmo que seja por outros ângulos, claro -   é por que eu sei que o meu velho Brasil, é o país do futuro. Como outros pensaram, eu também pensei. Ele é o novo momento, a luta é incansável, todos sabem disso. Eu não consigo lutar por contrato, eu luto por ideal - sempre foi assim -, a militância é a politica base desse país, o nosso papel é muito importante. ACREDITEM. O nosso país é do futuro e a mão que vai levar ele pra esse progresso é as nossas. Eu chorei tantas vezes por essa corrupção, por essa intolerância e arrogância que nossos políticos mostram a nós. Talvez senão tivesse sangue sendo rolados nos velhos porões da Ditadura, estaríamos na mesma. E velho Collor, que eu nem sonhava em ser alguém e já mostrava o tamanho do nosso poder, o Impeachment. Tivemos momentos marcantes na história desse velho que nos acolhe hoje. A luta tem que continuar, sempre. A luta é nossa e não adianta nada falar e não fazer, ou ainda pior esperar que os outros façam e entremos de gaiato. Estaremos enganando a nós mesmo.

A LUTA VEM DO CORAÇÃO, VEM DO SEU AMOR A SUA NAÇÃO.


Matheus A.
06/02/2012

O Brasil de Elis.

Eu fico impressionadamente encantado em abrir a caixinha de recordações - velha, maltratada, aos farrapos - da minha mãe e ver fotos - textos, letras de músicas, cartas, derivadas coisas de adolescente - sobre Elis, a fascinante Elis. É engraçado como as coisas aconteceram com a minha mãe a - pelo menos - 20 anos atrás, continuam como a mesma relevância sobre mim. Elis, esse furacão mulher guerreira - poderia empregar derivados apelidos, que nenhum lhe caberia perfeitamente - que viveu intenso e carinhosamente, aquela Pimentinha travessa que brincava de cantar e encantar. Na minha - humilde- percepção a melhor e maior artista que esse nosso velho Brasil já teve, ouvir a poesia que saía de suas cordas, amadas cordas vocais. 

O seu jeitinho único de amante de cada um de seus poemas falados. O seu contato direto com o palco, com a sua fiel plateia, com a sua vida. Vivendo de jeito intenso - e fora dos padrões, estipulados certo na sociedade - conseguiu ser feliz e fazer a história, a sua história. Recordar da voz dela em Atrás da Porta é fazer meu coração - jovem, sonhador, astuto e sombrio, retrô - pulsar de forma irreverente. É chorar e sorrir - em um momento de bipolaridade estupenda. É sofrer de felicidade. E lembrar de canções que me impulsionaram a lutar pelo meu velho Brasil, canção-tema da minha vida: Como nossos pais. Tem melhores que mostram o quanto somos verdadeiro e a luta era incansável.  E sempre será. 

Eu quis fazer uma homenagem a minha eterna amiga - porém não tive a oportunidade de sorrir pessoalmente - Elis e ao meu melhor amigo, meu pai e meu amor eterno, meu Brasil. Amigos são o que te fazem bem e felizes, e são o que esses dois me fazem. Agradecimentos. 


Matheus A.
06/02/2012 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Auto destruidor

Eu apago e escrevo novamente,
isto é uma rotina aguda de minha existência...

Existência? É isso que eu quero lhe dizer,
eu não consigo decifrar meus ais e is.

Minhas dores e desejos secretamente guardados. 

É a versão feminista de uma história 
- com aga, por que é real - 
machista e mal criada.