segunda-feira, 20 de agosto de 2012
"Passeata dos Cem mil."
Subúrbio do Rio de Janeiro. Ano de censura. O país nas mãos dos tiranos, a arte sendo massacrado a cada momento mais. Nas ruas só se passavam sombras, o ar da clandestinidade pairava saber o belo sol da praia de Ipanema. Verão de 68, alto poder da ditadura militar, os ingleses comandando o país, nas ruas não se vê uma pessoa sem farda camuflada, por entre as vielas grupos de revolucionários se formam, se reforçam. Redações de jornais invadidas, matérias e jornalistas sendo apagados e nunca mais saboreando a vida. Teatros, cinemas, centros culturais ou qualquer coisa do gênero sendo proibida a entrada. Cantores, atores, artistas no modo geral de pensar lutando - camufladamente - contra uma politica de dor e tortura. Nas bases militares, nos porões do DEOPS coisas acontecem. Informações são extraídas da pior forma possível. Choques, mutilações, violências sexuais e pancadaria acontecem sem ao menos ninguém saber. Os estudantes caem em si, lutam, enfrentam. "Avenida Rio Branco é totalmente fechada por estudantes pedindo paz. Tempos de paz." Sequestros, roubos a bancos e falsidades ideológicas são as armas da parte revolucionaria do país. Livros, músicas, poemas, poesias e matérias de jornal são enviados para verificação da censura. Negado. Muitas vezes obras negadas. População alienada pela grande rede televisiva. Alerta. Exílio para artistas e pensantes que viviam na clandestinidade, agora são obrigados a terem que deixar a sua nação. Caminho livre para a ditadura. O país, a massa se reprova contra o governo.
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